O @ntenados é um blog que
reúne informação e
conhecimento voltado ao
público jovem. Nosso objetivo
é buscar assuntos que façam
parte do dia a dia e do
interesse dos estudantes.

Fabiano, Fred, Leticia e Priscila
são alunos do Terceirão
do Colégio Dom Jaime Câmara

Fabiano


Fred
@fred_zip


Leticia


Priscila
 
terça-feira, 3 de agosto de 2010  
Primeiro Emprego


Carteira assinada, uniforme, empresa, chefe, colegas de trabalho, funções, salário... São as associações mais comuns que se faz quando o assunto é emprego. Um ambiente completamente diferente da sala de aula, da faculdade...

O tema de hoje pode parecer um pouco à frente do que a galera que acompanha os assuntos do blog está para enfrentar, mas... Quem nunca pensou em como vai ser seu primeiro emprego? Ouve-se falar muito de mercado de trabalho, mas como será que é na prática? Muitos decidem fazer tal curso por que querem trabalhar com tal coisa, mas será que já pararam para pensar que talvez seu primeiro emprego não seja aquilo que você realmente quer? Só de pensar nesse assunto dá um nó na cabeça e ao mesmo tempo um frio na barriga. Mas calma, hoje nós vamos dar umas dicas espertas para você se antenar sobre o tão ansiado e temido primeiro emprego.

Encontrei uma vaga, e agora?Agora, naturalmente vem uma entrevista, para ver se você é bom ou não para o cargo. Vixi, sou tímido e odeio ser questionado, como faço? Uma dica: Vá treinando e deixe a timidez de lado, pois ela só tende a atrapalhar seu futuro profissional. Se não conseguir aquele emprego que tanto queria não fique deprimido ou traumatizado, leve na boa e continue em frente, pois outros empregos virão. Não pense que este será seu único emprego na vida, acostume-se com a ideia de demissão, transferência ou promoção. Convenhamos que se acostumar com a última nem é algo tão ruim assim né? Enfim, a experiência de passar pelo primeiro emprego é única. Boa ou ruim é única.

A primeira parte de quem almeja o primeiro emprego é informar-se. Ou seja, procurar vagas. Não espere começar com a função e salário dos sonhos. A dica de ouro deve ser a seguinte: Procure empresas relacionadas com a profissão a que você aspira. Mesmo que você vá trabalhar como office boy ou na recepção. Quando você tiver competência para exercer a função que sonha, o seu contratador já conhece o seu bom trabalho!

O vídeo a seguir é uma entrevista concedida pela consultora empresarial Viviane Rodrigues ao Programa Destaque, aborda vários aspectos sobre o que você deve esperar e para que você deve se preparar. Recomendamos!



Vale a pena trabalhar estudando?

De acordo com o IBGE 1.908.978 jovens entre 17 e 25 estudam e ainda trabalham ou procuram emprego no Brasil, o que corresponde a 20,5% do total de jovens. E outros 30,6% apenas trabalham. Quer dizer que 51,1% dos jovens no Brasil estão empregados ou procurando ser? (fonte: Gazeta do Povo) Isso mesmo! Um número muito maior do que a gente imagina, mas que não representa-se exatamente melhor por isso. Muitos jovens, por falta de condição financeira, deixam de concluir (ou nem iniciam) seu ensino Médio ou Superior. O que geralmente, não é um bom negócio, já que eles não voltam a concluir sua educação.

Trabalhar e estudar parece cansativo, e é mesmo. Você se vê com uma oportunidade bem próxima de ganhar algum dinheiro realizando uma função que condiz com a sua falta de experiência. Enquanto se depende dos pais para viver, um salário mínimo parece muito! Quantas coisas você poderia comprar com R$ 510,00? Mas o lucro de agora, pode ter consequencias no futuro. A matéria que você deixou de estudar hoje por que estava cansado, pode ser o que cai no concurso ou vestibular de amanhã!

Cada um sabe da própria capacidade e aspirações. Os conhecidos empregos de meio-período são a opção ideal para quem deseja levar o emprego e a educação a frente. Trabalhando 4 horas por dia, você ainda tem tempo de estudar e fazer trabalhos e deveres. É puxado, é claro. Mas se você acha que é capaz, vá em frente!

Como realizar uma entrevista de emprego?

Depois de procurar por vagas que se adequem a você. A entrevista passa a ser algo extremamente temido. Mantenha-se calmo. Nem sempre a primeira entrevista vai ser perfeita, mas outras virão. Vá para a entrevista com a mente esclarecida, não seja pessimista e nem pense que sua vida depende daquele momento. Ninguém vai enxotar você por ter tossido sem querer no empregador. No fim, o máximo que pode acontecer, é você não ser selecionado.

O site Abril.com elaborou 27 dicas de como se comportar em uma entrevista de emprego que deixamos com vocês a seguir:


1. Pegue um papel e faça uma lista de seus pontos fortes e fracos.

2. Escreva o que você almeja para a sua vida profissional.

3. Atualize o currículo e leve uma cópia para entregar ao selecionador.

4. Busque informações sobre a empresa e acompanhe o noticiário.

5. Treine em casa. Isso mesmo! Pense nas perguntas que podem lhe fazer e ensaie as respostas.

6. Prepare-se também para responder por que você é a candidato ideal para a vaga.

7. Separe a roupa que vai usar um dia antes – confortável e sem decote ousado.

8. Confira o caminho até a empresa e calcule o tempo necessário para chegar cerca de 15 minutos antes.

9. No dia anterior, relaxe. Tenha uma boa noite de sono para não estar com aspecto cansado na entrevista.

10. Observe o ambiente e veja como as pessoas trabalham. Isso vai lhe ajudar a perceber o que esperam de você.

11. Esqueça termos como “querida” e “meu bem”. Transmite falsa impressão de intimidade.

12. Deixe em casa chicletes e cigarro.

13. Procure não olhar para o relógio, não roer unhas e desligar o celular.

14. Saiba de cor o nome e o cargo de quem vai entrevistá-lo.

15. Mostre autoconfiança e uma boa dose de entusiasmo.

16. Acalme-se e pense bem antes de responder.

17. Evite respostas longas, mas também não seja monossilábica.

18. Evite respostas vagas. Procure ser direta com o entrevistador.

19. Gírias são terminantemente proibidas!

20. Não minta. Em geral, o entrevistador descobre...

21. Autenticidade e naturalidade sempre rendem bons frutos.

22. Se lhe perguntarem algo que não sabe, diga que não tem muito conhecimento sobre o assunto, mas que ficou curioso e vai se informar.

23. Falar mal das empresas onde trabalhou? Por nada nesse mundo!

24. Deixe o selecionador mencionar antes sobre salário e benefícios. Não precisa perguntar.

25. Não interrompa o entrevistador.

26. Pergunte quais serão as responsabilidades e metas do cargo.

27. Aproveite, em seguida, para explicar porque suas qualidades se encaixam perfeitamente no perfil descrito.

Gostariamos ainda, de deixar mais um vídeo do grande Max Gehringer, explicando muito bem o que fazer na sua entrevista. Não esqueçam de dar uma olhada nos links do para saber mais desse post!



E ainda, para deixar claro e dar dicas do que é certo vestir na sua entrevista, recomendamos o vídeo a seguir. Que dá algumas opções simples que servem para quase qualquer tipo de entrevista ou ambiente de trabalho.




Seu Primeiro Currículo

Muitas vezes, o currículo é solicitado antes mesmo da entrevista de emprego. Algumas você não precisará apresentar um, e em outras, você deverá preencher uma ficha ou questionário que exerce a mesma função do currículo: um documento ou texto com informações relevantes sobre você, sua formação acadêmica e sua experiência que podem levar um empregador a contratar você.

Muita gente tem dúvida do que deve ser escrito no primeiro currículo, uma vez que você não tem muita experiência, por que nunca foi contratado. A dica é: conte com todas as experiências que você já teve na escola. Tesoureiro do grêmio de formatura? Ponha no currículo! A segunda a dica é: faça os cursos, seminários e aulas extras que estiverem a disposição. Procure perto de onde você mora e muitas vezes, você irá aprender algo gratuitamente ou por um preço baixo.
Até assuntos que você julga dominar, podem apresentar algo novo, e o bônus é você ter como comprovar aquele conhecimento.

A dica final é: reavalie suas habilidades. Por mais que pareça óbvio que você saiba usar o computador, é uma coisa que nem todo mundo sabe e que você pode (e deve!) colocar no seu currículo.

A respeito da apresentação do seu currículo, seja limpo e organizado. Evite um grande espaço em branco que surgiu por que você não sabe mais o que escrever. Reorganize-o e distribua as informações de modo a ocupar a folha corretamente. O título deve ser o seu nome, seguido de seu contato (endereço, telefone e e-mail). Há muitos sites que fornecem modelos de currículo prontos para baixar e completar com suas informações. Para ver um bom exemplo de currículo para pouca experiência clique aqui.







Essa semana trouxemos muitas entrevistas! Afinal, o tema requer experiência de quem já passou por isso, certo? Abgail Maciel, consultora empresarial, entrevista e contrata inclusive, quem está procurando pelo primeiro emprego. A nossa primeira entrevista é com ela, e as seguintes, com demais voluntários que falam sobre sua experiência no primeiro emprego.

Abgail Maciel, 47 anos, consultora empresarial, contratadora.


@: Qual foi seu primeiro emprego? Que cargo você exercia?
Meu primeiro emprego foi como professora pelo estado, logo na sequência deixei o magistério e fui em busca de um trabalho em um empresa privada. Coloquei como meta que queria ser secretária, e fui em busca disso, procurando em jornais, agências de emprego, entre outros. Nessa busca vi um anúncio que me chamou atenção, e fui até a empresa me candidatar à função. Era uma empresa de aluguel de automóveis, na qual atingi meu objetivo, ocupando o cargo almejado.

@: Como foi a sua primeira entrevista de emprego?
Foi realizada uma entrevista diretamente com o gerente executivo da empresa, que me fez perguntas inerentes a minha aptidão para o cargo, e então fui selecionada.

@: O que você acha mais importante para um candidato se dar bem no seu primeiro emprego?
É necessario que o entrevistado demonstre humildade, conhecimento técnico para realizar a função, demonstrar boa capacidade de se relacionar com os outros integrantes do grupo, pois trabalhar em equipe é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Aparentar zelo consigo mesmo também é fundamental, vestindo-se bem, não deixando a barba por fazer, entre outros cuidados necessários a um colaborador que participa de uma equipe. Mas é necessário que as roupas utilizadas na entrevista, sejam mantidas pelo funcionário em todo o tempo que estiver na empresa, não adianta ele aparecer de terno para a entrevista, e vir trabalhar de camiseta e calça jeans, afinal o funcionário não é avaliado apenas na entrevista, mas em todo o tempo que permanece na empresa. Além de tudo, é necessário ir focado em uma vaga, e demonstrar interesse perante o contratador, funcionários genericos geralmente não levam o entrevistador a acreditar que essa seja uma boa opção.


Carmem Esmeraldino, 42 anos, aposentada.

@: Qual foi seu primeiro emprego? Que cargo você exercia?
Meu primeiro emprego foi de balconista em uma loja de cosméticos, com apenas quinze anos, exercia o cargo de atendente.

@: Como foi a sua primeira entrevista de emprego?
Foi tensa, pois eu não tinha experiência alguma contei apenas com muita coragem.

@: O que você acha mais importante para um candidato se dar bem no seu emprego?
Experiência, boa aparência e formação escolar.

@: Qual foi o seu salário inicial?
Um salário mínimo.

@: Por que você escolheu esse emprego (o primeiro)?
Por que não tinha experiência alguma, não havia terminado ainda o ensino médio e porque também gostava de cosméticos. Por essa última razão não tive dificuldades de começar e de me adaptar ao emprego.


Walery Luci da Silva Maciel, 45 anos, diretora executiva AEBAS.

@: Qual foi seu primeiro emprego? Que cargo você exercia?
Assistente social na entidade beneficente AEBAS, contratada para substituição de uma outra pessoa que ocupava o cargo, era anteriormente estagiária, e foi contratada na sequência.

@: Como foi a sua primeira entrevista de emprego?
Bom, na realidade não houve um processo de seleção ou uma entrevista, eu era estagiária como assistente social, e fui contratada no lugar da titular do cargo.

@: O que você acha mais importante para um candidato se dar bem no seu emprego?
Atualmente faço parte da diretoria da AEBAS, e como contratadora posso afirmar que é necessário que a pessoa seja comprometida com a sua função, e esteja disposto a dar o seu máximo pela empresa. As duas coisas que mais faltam hoje em dia, são o compromisso e a responsabilidada com a empresa, tanto com horários, como com a sua função.


Ezequiel Medeiros, 27 anos, fotógrafo.

@: Qual foi seu primeiro emprego? Que cargo você exercia?
O primeiro emprego foi na empresa Software, um call center, o processo de seleção foi feito através de dinâmicas de grupo, e a avaliação individual foi feita através de um teste prático, realizando uma ligação a um cliente. Ocupava o cargo de operador de telemarketing.

@: Como foi a sua primeira entrevista de emprego?
Foi um processo de dinâmica de grupo, onde varios candidatos foram testados de uma só vez, mas estavamos todos sendo testados individualmente também, creio que tenha sido importante a maneira como eu estava vestido, ou as roupas que estava usando para que me contratassem.

@: O que você acha mais importante para um candidato se dar bem no seu emprego?
É preciso que o candidato mostre para o que veio, se demonstre interessado e esteja disposto a se aprimorar e a dar o seu maximo pela empresa.


Natanael Sergio Maciel, 56 anos, cartógrafo IBGE.

@: Qual foi seu primeiro emprego? Que cargo você exercia?
O primeiro emprego foi na ARTEFAMA, empresa de fabricação de móveis na cidade de São Bento do Sul, o processo de seleção foi através de provas escritas, atuava como auxiliar de escritorio

@: Como foi a sua primeira entrevista de emprego?
Não existiu entrevista, foi um processo de seleção através de provas.

@: O que você acha mais importante para um candidato se dar bem no seu emprego?
É necessário que o funcionário seja comprometido com suas funções, com horários, e com todas as outras questões envolvidas com a empresa.






> Texto sobre Como fazer seu Currículo, incluindo modelos prontos para você baixar.
> Dicas, ou melhor, os 12 piores erros na hora de preparar seu currículo, um artigo do site Abril.com que foi publicado na revista Você S/A.
> Lista das 10 perguntas mais feitas ao candidato em uma entrevista de emprego, inclui também, as melhores respostas.
> Site do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE) catarinense. Que inclui todas as informações que você precisa para conhecer e quem sabe participar do programa.

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Postado por Leticia @ 16:11
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terça-feira, 27 de julho de 2010  
Cursos Saturados

"O mercado exige cada vez mais profissionais envolvidos com o trabalho, principalmente quando não se tem muita experiência", Reinaldo Passadori.

É difícil ter como objetivo e escolha profissional um curso muito concorrido e, principalmente, saturado. Não são todos concorridos no vestibular que já estão saturados, mas os que já estão saturados serão concorridos no mercado de trabalho. Odontologia, direito, administração, jornalismo, pedagogia, a tão almejada medicina... Cursos que causam suspiros em muitos candidatos atraídos (na maioria esmagadora das vezes) pela idéia de que essas tradicionais carreiras dão dinheiro. (Muitos estudantes passam anos em cursinhos preparatórios na esperança de alcançar a sonhada vaga numa faculdade ou universidade.) É quando vocação e perspectiva salarial se embaraçam. Depois de concluírem o curso, acabam se deparando com um mercado saturado e com poucas chances de inserção.
Mas ainda há uma esperança, sempre necessitaremos de médicos, advogados e dentistas. Profissionais competentes sempre encontram seu lugar no mercado de trabalho. Mas não vá se basear nisso e pensar que só por que você tem notas boas e carisma tudo virá de mão beijada para você. Há gente demais em busca de poucas vagas e a situação fica mais acirrada a cada ano com a chegada dos egressos formados pelas Instituições de Ensino Superior espalhadas por todo o país. Na maioria dos casos as vagas de trabalho existem, mas estão longe do centro das cidades e com remunerações abaixo do esperado.
Pensando nesse assunto sobre mercados saturados fizemos uma seleção de cursos comuns que possam interessar a vocês e que se enquadram nas descrições de “saturado de profissionais na área”.
Publicitários, designers, advogados, jornalistas, atores... O que esses profissionais têm em comum? A frustração de estarem atuando em áreas nas quais faltam bons empregos e sobra talento. O diferencial aqui é a vontade de trabalhar, se comprometer com aquilo que faz, amar seu emprego. A chave de tudo aí é saber se comunicar e se lidar com as situações do dia-a-dia. "Saber se expressar, ser educado, não economizar palavras como "obrigado" e "por favor", ter espírito de grupo, acrescentar à empresa ideias inusitadas. Tudo isso é importante", diz Passadori.


Teste Vocacional :: Vídeo sobre a Profissão

Situação parecida, isso se não pior, vive a carreira de direito. Procurado principalmente pelo fato de a capital realizar inúmeros concursos públicos que exigem disciplinas referentes da área, o curso é um dos mais visados pelos estudantes.

O problema: grande número de universidades!

Vamos pegar como exemplo o estado do Distrito Federal, que é um núcleo em que advogados eficientes são muito necessários. Segundo Bartolomeu Rodrigues, da OAB-DF, existem aproximadamente 17 faculdades de direito no DF. Há 10 anos existiam apenas três. "Não há como saber quantos profissionais são formados a cada ano, porque nem todos conseguem passar no exame da Ordem", pondera. No entanto, Rodrigues lembra que o número de aprovados na prova da OAB tem aumentado nos últimos anos. Em 2004, foram aprovados 1.199 candidatos. No ano seguinte, 1.625. Neste ano, estima-se que 2 mil advogados conseguirão tirar a carteira da Ordem. "A OAB-DF já não dispõe de espaço físico para aplicar os exames. Hoje temos que alugar salas de colégios para conseguir acomodar todos os candidatos”. Esses conflitos não se restringem apenas ao DF, há muitos estados com a mesma situação. O aumento significativo de universidades na última década não é novidade para ninguém.

Depoimento (um tanto desanimador):

Formada há seis meses, Raquel Lopes, de 23 anos, conta do sentimento de sua turma com relação às perspectivas de trabalho. "Cerca de 90% da sala estava fazendo o curso por causa das oportunidades em concursos", lembra. Estagiária de um escritório de advocacia antes de se formar, ela se viu obrigada a largar o serviço por não ter conseguido passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Para o estudante sair da faculdade empregado tem que estar estagiando em algum escritório ou ter um contato forte", diz. Atualmente, Raquel estuda para concursos e vislumbra a possibilidade de fazer outro curso: ciências contábeis.

Coisas para animar:

Aqui umas dicas verídicas, te animando para fazer direito:

  • O estudante precisa ser habilidoso com as palavras, saber escrever e ser questionador. Além disso, ele precisa ter boa capacidade de interpretação de textos, porque deve interpretar a lei para conciliar conflitos.
  • Deve tomar cuidado com as “armadilhas”. Dentre elas, estão as faculdades de segunda linha e a acomodação.
  • O fato de ser necessária a passagem pelo exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) faz com que haja uma seleção entre as pessoas que se formam em Direito, o que traz mais segurança para a sociedade.
  • A estratégia mais eficiente é a de se especializar, já que o direito é uma disciplina vasta, abrangente e, em muitos casos, complexa.

E não fique só preso aos escritórios de advocacia não, há várias outras novas funções para um formado em direito: Juís, delegado, promotor, direito na internet, direito ambiental e etc. Vamos lá, se quer direito tem que lutar desde já!


Teste Vocacional :: Vídeo sobre a Profissão

Mesmo que muito fundamental para a saúde das pessoas, a atual situação do mercado de trabalho para os dentistas é delicada. Uma grande quantidade de faculdades de odontologia em funcionamento no Brasil forma um número de cirurgiões-dentistas bem maior do que o mercado de trabalho é capaz de absorver. Os profissionais saem das universidades e se deparam com poucas oportunidades de trabalho. O presidente do Conselho Regional de Odontologia, (CRO) Sérgio Valor Barbosa, alerta que enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um profissional para cada 1.500 habitantes (e, claro, em muitas regiões há bem mais que isso).

Solução?

Segundo Barbosa, “A solução para diminuir esse problema seria as faculdades e universidades realizarem seus vestibulares de dois em dois anos. Assim, daqui a alguns anos, o mercado encontraria o seu equilíbrio ideal”. E, de acordo com o professor do curso de odontologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e conselheiro do Conselho Regional de Odontologia (CRO) em Londrina, Antônio Ferelli, a situação deve se resolver dentro dos próximos dez anos. “O próprio mercado vai se encarregar de manter apenas os profissionais qualificados e esse monte de faculdades vai acabar fechando o curso por falta de alunos. Algumas faculdades particulares já não preenchem todas as vagas que oferecem.”

Alerta!

Ter familiares na profissão ajuda a entrar no mercado! Poder contar com uma clientela já formada, um nome já feito e um consultório equipado facilita a entrada de qualquer profissional no mercado de trabalho.

Depoimento positivo:

Para o estudante de odontologia, Luiz Henrique Paiva, de 21 anos, o mercado nem lhe assusta tanto assim. "Tenho boas perspectivas. O bom dentista sempre tem seu lugar", conta Paiva. Ele pretende se especializar na área cirúrgica e, mesmo com a fartura de profissionais atuando no centro de Brasília, não pretende recorrer às vagas existentes no interior do país. "Sei que no início é difícil, mas depois de algum tempo e realizando um bom trabalho os clientes virão". Se você pensa como Paiva, vá em frente e seja um excelente odontólogo seguindo nossas dicas aqui. E boa sorte!

Excelente dica!

O mercado de trabalho para dentistas pode ir além de consultórios! Entre as opções de trabalho, o formando pode atender pacientes em consultório particular, em empresas ou associações. Outras possibilidades são seguir a carreira de ensino e pesquisa em faculdades ou trabalhar em serviço público. "Atuar na coordenação de programas dentários escolares, no atendimento à população em geral, em postos de saúde, ou como legista, são caminhos adotados por muitos formados", comenta o coordenador do curso de Odontologia do campus de Araçatuba, Celso Koogi Sonoda.

Porém o que mais preocupa nem é isso,é o fato de que há dentistas demais em consultórios particulares nos centros urbanos muito inchados. "O odontologista competente, porém, tem a possibilidade de se realizar em regiões mais distantes e menos assistidas", comenta Rosilene Fernandes da Rocha, professora do curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia da Unesp, campus de São José dos Campos, São Paulo. O legal seria atender em postos de saúde e em hospitais para acelerar a nossa rede pública de saúde. Não são todos que podem pagar um dentista. Você não irá ganhar tanto assim, mas para quem quer ajudar isso não é problema. Agora, se você quer dinheiro, atenda o público e tenha um consultório particular. Você irá garantir sua aposentadoria e um monte de pessoas felizes, com sorriso bonito. :D

Melhores Universidades para se cursar :: Vídeo sobre a Profissão

Pois é, mais um curso que muita gente gostaria de fazer. Mas para fazer medicina veterinária não basta apenas gostar de animais, tem que se levar a sério e encarar todas as possibilidades, como diz Deodoro, que terminou o curso de medicina veterinária há dois anos. “Para ser médico veterinário não basta gostar de animais, tem que ter paciência, competência e ser emocionalmente estável, pq os animais não chegam sempre lindos e abanando o rabo pra vc. Eles chegam atropelados precisando da sua ajuda, e vc tem que saber proporcionar o melhor atendimento a ele.”

Mas por que o mercado está inchado aqui também? É só olhar em volta e ver a quantidade de clínicas veterinárias em seu bairro (pelo menos é assim em São José/SC). O ideal seria amar não só cães e gatinhos fofos, mas sim todos os animais, é, aqueles de fazenda. Gados, cavalos, caprinos, suínos... Nesse caso a oportunidade de emprego pode ser um pouco maior. Como confirma o médico veterinário Diego Severo, que trabalha nos Laboratórios Vencofarma do Brasil, no Estado de Goiás, considera, entretanto, que o mercado encontra-se saturado nos grandes centros do País. Já no Interior do Brasil, o cenário é bem diferente. "Há um aumento de demanda por profissionais no Interior, em função da boa fase que o Brasil vive na área de produção de alimentos", avalia.

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Mercado saturado em psicologia? Como assim?! Pois é, não tão saturado quanto os citados acima, mas já está se saturando na psicologia clínica. Emprego não está fácil para ninguém, por que com os psicólogos seria diferente? Só que, essa profissão tem uma vantagem: diversas possibilidades de trabalho como em hospitais, clínicas, instituições, colégios e até em investigações criminais.

A psicóloga Denise Melo também concorda com a farta concorrência. Para ela, isso é conseqüência da falta de oportunidades locais. “Você se forma e quer arrumar um emprego. O psicólogo tem essa vantagem de poder abrir sua própria clínica. É o imediatismo da profissão e também um lugar assegurado no mercado de trabalho”, alega a profissional.


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Em tempos atuais, o curso de enfermagem tem suas funções ampliadas. Antes, tratava-se de uma profissão onde prevalecia a mulher, que tinha como função simplesmente cuidar de um paciente.

Mas em tempos atuais a enfermagem é muito mais do que isso: é uma profissão exercida por ambos os sexos, onde o grau de especialização do profissional trará suas devidas funções, que podem chegar ao nível de liderar equipes de enfermagem.

Embora poucos saibam, o curso de enfermagem, além de ser muito rígido em sua rotina, encontra-se saturado nos tempos atuais, ocasionando a forte concorrência. Entretanto, algumas das áreas do curso tem se mostrado mais requisitadas e fáceis na obtenção de um emprego, como é o caso da ascendente Enfermagem Geriátrica, que visa os cuidados com a saúde da terceira idade (elevada devido o processo de envelhecimento da população brasileira).

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A hotelaria sempre foi uma profissão vista como pouco promissora, já que além de ser pouco requisitada continha um número baixo de alunos. Entretanto, no mundo globalizado o curso de hotelaria vem se tornando mais procurado, principalmente em países com um forte turismo, como o próprio Brasil.

Aquele que se forma nesse curso terá a responsabilidade de dirigir e garantir o funcionamento de hotéis, resorts e spas, por exemplo, garantindo sempre aos visitantes a acomodação necessária.

Tendo em vista o mercado de trabalho brasileiro para o curso, é possível perceber, principalmente na próxima década, uma enorme expansão, quebrando a saturação antes prevista por muitos. O motivo? A realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Portanto aqueles que nos próximos anos decidirem seguir o curso certamente estarão tomando uma boa decisão.

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Encontramos com o jornalismo uma profissão que nos dias atuais dirige-se principalmente para a “cultura midiática”, ou seja, que atenda a mídia. Os principais órgãos de atuação são: empresas, redes de rádio e televisão, imprensa ou até em redações de jornais; onde todas seguem um mesmo objetivo: manter os outros atualizados, e de forma precisa.

Com os processos de desenvolvimento da tecnologia e da própria mídia, o mercado de trabalho jornalístico tem reunido cada vez mais adoradores e seguidores do curso, o que acaba ocasionando uma ascendente saturação. Para que você possa ingressar no mercado de trabalho jornalístico com uma maior facilidade, aconselha-se que o aluno realize estágios enquanto faz o curso. Essa decisão certamente irá lhe render muitos pontos quando o assunto é ingressar no mercado de trabalho.

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Como foi visto pelo austríaco Peter Drucker (vide biografia aqui), reconhecido como pai da administração moderna e grande pensador do fenômeno da Globalização, o ramo da administração é visto como a “profissão do futuro”.

Nos tempos atuais, esse ramo de trabalho mostra-se cada vez mais importante e atuante no mercado de trabalho em geral. Esse fenômeno ocorre pois praticamente todas as áreas do mercado moderno precisam de um profissional capaz de planejar e gerenciar o estabelecimento, além de auxiliar no lucro e na obtenção de mão-de-obra eficiente.

Mediante sua enorme importância, seu mercado de trabalho está se tornando cada vez mais amplo, e infelizmente cada vez mais excludente. São cerca de 2 milhões de brasileiros formando-se a cada ano.

Evidenciada a saturação em tal curso, os estabelecimentos em geral acabam contratando principalmente aqueles que contenham um grande conjunto de conhecimentos, além de ser especializado.

"A vida em grupo pressupõe maturidade. É preciso saber ouvir, ter bom senso, tomar cuidado com o que se fala e quando se fala, não agir por impulso, saber se controlar, dar importância para a opinião alheia e se conhecer. Apenas com o autoconhecimento é possível reconhecer seus pontos positivos e negativos, para que uma atitude seja tomada em direção à melhoria". Não seja do tipo de pessoa inconveniente, que fala demais ou fala na hora errada, que gosta de uma fofoca ou que age com falsidade e crueldade, seja ético, mas esperto, que você chega lá. ;)
Por hoje foi isso pessoal! Quem estranhou a falta do 'Para saber mais' pode acompanhar os links que colocamos em baixo de cada profissão que abordamos hoje.
Até a próxima!

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Postado por Leticia @ 13:03
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terça-feira, 20 de julho de 2010  
Vagas de EmpregoXCandidatos Competentes


“Os profissionais capacitados, sem dúvida, conseguirão trabalho”, Airton Salim.

E aí, pessoal @ntenado? Tudo bom? O post da semana é sobre as oportunidades de trabalho não aproveitadas, ou seja, sobre a falta de capacitação necessária em muitas áreas do mercado, que ocasiona um déficit de profissionais.

Se forçarmos a barra, podemos dizer que de fato tudo começou na Pré-História, quando o homem procurava – sem sucesso – fazer da matéria-prima um bem de consumo. Vale destacar a formação da roda (importante instrumento de transporte) e o início das divisões de trabalho como os grandes avanços da época.

Mas significavelmente falando, o verdadeiro surgimento da imagem de uma “INDÚSTRIA” se fez presente no Século XVIII, na chamada Revolução Industrial, chefiada pela Inglaterra. O Setor Primário (que abriga a agropecuária) perde grande parte de seu local no espaço econômico do país. A bola da vez para o crescimento econômico é a indústria, que através de novas tecnologias e máquinas consegue expandir-se por todo o mundo, gerando o chamado “Processo de Industrialização”.
Ao longo dos anos esse mesmo processo alcança o Brasil, e com a passar dos anos, vemos nos dias atuais uma economia calcada principalmente em um mecanizado, desenvolvido e tecnológico Setor Secundário, com uma grande quantidade de vagas sobrando (além do Sistema Terciário, que vem crescendo nos últimos tempos também).

O que era uma indústria que antes se baseava apenas nos setores têxteis e hidráulicos expandiu-se ao longo dos anos, alcançando nos tempos atuais centenas de sub-setores. Nos tempos atuais podemos destacar os setores tecnológicos como o mais promissor sub-setor industrial. Veja abaixo um gráfico com as principais ondas de inovações tecnológicas da economia industrial:


> Influência da grande crise econômica entre 2008-2009

O mundo testemunhou entre os anos de 2008 e 2009 uma das maiores crises econômicas já vividas pela raça humana, atingindo uma escala global. O Brasil certamente foi um dos países menos afetados: conseguiu ser um dos últimos a entrar na crise e um dos primeiros a sair dela. Mesmo assim, uma série de desempregos acabou afetando todos os setores, sobretudo, o industrial.

Citemos como exemplo o setor industrial paulista, que em 2008 teve um saldo de -0,27% no nível de empregos, o que significou a perda de milhares de vagas (principalmente no mês de dezembro do mesmo ano).

Em um contexto geral, o setor industrial acabou tendo uma grave redução de 11,6% entre o último trimestre de 2008 e o primeiro semestre de 2009, o que acarretou uma queda de mais de 4% no PIB brasileiro.
O vídeo abaixo exemplifica bem o que aconteceu nesse período:




> E o que acontece hoje?


Mesmo com a crise já tendo atingido seu término, suas conseqüências se vem presentes até os dias atuais, sobretudo quando tratamos do setor industrial. Por todo território brasileiro encontramos grandes números de vagas sobrando, principalmente na região Sudeste (central industrial brasileira).

Tendo novamente o estado de São Paulo como exemplo, dados atuais mostram que o saldo de empregos do Setor Secundário continua negativo com relação à época de pré-crise. A taxa de emprego permanece em 5% abaixo do patamar de setembro de 2008, mês em que a crise solidificou-se. (fonte: O Globo)

Segundo previsões da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a grande perda de empregos pela crise só será retomada em todo Brasil no primeiro trimestre de 2011, sendo precoce em São Paulo, já em dezembro desse ano. (fonte: Folha Online)

Há empresas que acreditam ser “um grande desafio” encontrar profissionais qualificados para a indústria, pois há grande falta de profissionais especializados, ou melhor, formados para tais funções. A falta de mão de obra, que já era uma constante na construção civil, está afetando outras áreas como, por exemplo, a de produção de equipamentos industriais, de alimentos, desenvolvimento de produtos e programas. No varejo, até mesmo para preencher cargos essenciais à reposição de estoques e operação de caixa, os patrões é que estão correndo atrás de candidatos a vagas. 88,3% das empresas relatam que enfrentam dificuldades de recrutamento e contratação para aérea operacional. Essas dificuldades atingem 100% das indústrias de vestuário, metalúrgica, siderúrgica e serviços de reparação de veículos. 97,6% os setores de alimentos e bebidas. 85,7% produção de energia elétrica e 62,5% segmento de artefatos de couro.

O que falta?

A escolaridade formal e a capacitação profissional de qualidade passaram a ser fundamentais para que o profissional tenha algum êxito no mercado de trabalho. Atualmente, exige-se do profissional, mesmo que já nas fábricas, não só a habilidade em operar uma máquina, mas também conhecimentos que o possibilitem dominar a tecnologia do equipamento, detectar falhas e defeitos, além de participar do processo que leva à solução do problema.

O porquê!

Salários baixos podem ser uma explicação a mais, na visão dos candidatos e profissionais que atuam em áreas industriais. Quanto maior a sua especialização, maior seu salário, certo? Nem tanto. Um gerente de uma indústria ganha em torno de 2.000 reais e tem muito trabalho a fazer. Quem possui ensino superior e alguma língua estrangeira obviamente consegue um piso salarial melhor.

O vídeo a seguir fala sobre cidades no Nordeste, mas exemplifica e explica exatamente o que acabamos de dizer.




> Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física – Regional (PIM-PF):

A “PIM-PF” trata-se do órgão responsável, desde a década de 70, por divulgar mensalmente os índices de produção industrial no Brasil. Sua última reformulação ocorreu em 2004, tendo como grandes objetivos, segundo o IBGE, de “atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 1996; e produzir indicadores para aquelas Unidades da Federação que no triênio 1998/2000 responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste.”. (fonte: IBGE)

Tal órgão atualmente atua nos Estados de: Amazonas, Pará, Nordeste, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás.

> Indústria Automotiva

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), são poucos os profissionais que dominam as ferramentas de qualidade utilizadas por montadoras, e por indústrias sistemistas e de autopeças. Precisasse que, para que se haja um profissional qualificado nesse tipo de indústria, passe por três modalidades de curso: Aprendizagem, qualificação e técnico em manutenção automotiva. O único curso conhecido pela maioria dos funcionários entrevistados é o de aprendizagem, oferecido pelo Senai, que é gratuito e destinado à pessoas que já trabalham nas empresas do setor e são indicadas para fazerem formação.

“Quando o aluno conclui o primeiro semestre do curso ele já é contratado” Diz o gerente de formação profissional do Senai, Cláudio Tavares. Segundo ele, o curso ensina os alunos a pensar e a abrir a mente para novos aprendizados, qualidade essencial no setor. “É uma área de atualização constante. É preciso pesquisar, se interessar e inovar”, alerta. Já a formação de técnico em manutenção automotiva dura dois anos e é paga em vinte parcelas de trezentos e dois reais e cinqüenta centavos, além de, para ingressar no curso, ter que fazer uma prova de conhecimentos em português e matemática, concorrendo por uma das vinte vagas disponíveis.

Conclusão: Não é fácil se especializar. Consequência: Segundo o Procon do Distrito Federal, cerca de 58% das reclamações feitas em 2010 são referentes a serviços não concluídos, fornecidos parcialmente e de retorno devido a problemas no reparo feito de forma ineficiente. E ainda estamos só na metade deste ano!

> EM SUMA – Razões pela falta de profissionais no setor industrial:

· Crise Financeira mundial entre 2008-2009, tendo suas conseqüências estagnadas no mercado até hoje;

· A falta de mão-de-obra especializada para atender o exigente mercado de trabalho atual;

· O fato de que uma importante parcela dos trabalhadores especializados é contratada por países do exterior, o que ocasiona um empobrecimento na economia brasileira.






> Objetivos da Equipe

Depois de tantos posts, a equipe do @ntenados conta o próprio ponto de vista sobre a indústria, contando no que nós mesmos queremos nos profissionalizar:

Fabiano:
“Tendo em vista o assunto explorado nessa postagem, acabei formando a seguinte opinião de que um excelente segmento para trabalhar-se em uma indústria seria o sub-setor tecnológico, que cada vez mais tem ganhado seu espaço no comércio. Realmente é um segmento que tende a se tornar ainda mais promissor, absorvendo cada vez mais uma mão-de-obra especializada”.

Priscila:
“Particularmente nunca pensei em arrumar emprego em uma indústria, pois a área em que pretendo atuar no futuro não tem muito a ver com o assunto. Mas, fiz uma pesquisa mesmo assim e a conclusão que cheguei foi em engenheiro de manutenção, pelo salário de 7.000 reais e pela carga horária não ser fixa. Escolhi este emprego mais pelo salário e também por que me identifiquei com as funções desse tipo de profissional. E, além disso, notei que os empregos que oferecem melhor salário e melhores condições exigem sim curso superior. No meu caso hipotético ali, seria a engenharia mecânica.”

Leticia:
"Acho que o mercado que eu me identifico é o artístico visual, relacionando isso com as oportunidades e a disponiblididade de emprego hoje, descobri que queria cursar Design Gráfico, por ser relacionado a informática e ao marketing de vendas de produtos."






> Tabela da Produção Física Industrial do Brasil em Maio de 2010
> Lista (em pdf) dos Sub-Setores Industriais do Brasil pelo IBGE

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terça-feira, 13 de julho de 2010  
Instituições de Ensino e Diversidade de Cursos

Olá pessoal, nos encontramos novamente aqui no @ntenados no conhecimento. Quem anda acompanhando os assuntos do blog percebeu que os posts possuem certa linha de raciocínio e que estão em torno da escolha profissional e pessoal de cada um. Pois é, já te ajudamos (espero) na questão da segurança na hora de escolher, diferença entre curso técnico e superior e como anda o mercado de trabalho. Então vem outra cruel questão: São muitos cursos e muitas universidades! O que devo escolher afinal? No post anterior demos umas dicas sobre os diferentes tipos de ensino superior e de como escolher o seu. Nessa semana falaremos sobre as instituições de ensino e a diversidade de cursos.

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), por exemplo, oferece cerca de 80 cursos (dados de 2009). 82 CURSOS! E não duvidemos que haja universidades com índices maiores ainda. Hoje em dia, há cada vez mais especializações em áreas cada vez mais específicas. Antigamente, fazia-se um curso superior “genérico” e, com ele, podia-se trabalhar em tantas áreas que hoje teríamos que cursar uns cinco cursos diferentes para exercer a mesma função. O que queremos dizer é que está cada vez mais difícil escolher especificamente o que se quer da vida profissional.

Os cursos estão se tornando mais específicos e ao mesmo tempo, diferenciados. Cursos inovadores com focos em mercados atualizados são cada vez mais presentes. Os cursos de Design de Jogos e Entretenimento Digital, Cosmetologia e Estética e Gestão de Negócios do Surf oferecidos pela Univali, são exemplos. Os três dão formação de Tecnólogos, termo que explicamos no post anterior. Quem busca esse tipo de curso, deve procurar essencialmente cursos técnicos em universidades privadas, que, geralmente, são as mais abertas ao oferecimento de cursos não tradicionais.

O que nos leva a uma antiga discussão: Universidade Pública ou Particular? Muitos mitos e especulações rondam por esse assunto, vamos entender o porquê. O ensino Superior Público no Brasil é o único que realmente oferece qualidade comparável (e até superior) ao particular. Então, é óbvio que, se você tem qualidade em ambos, muita gente (e possivelmente seus pais) irá preferir a instituição Pública por uma questão de economia doméstica.

Por outro lado, a universidade privada absorve quem não passou no vestibular para a instituição pública, quem recorreu ao um curso exclusivo daquela instituição ou quem tem condição financeira para escolher aquela universidade por qualquer motivo. Motivo que muitas vezes, é a qualidade. Por mais que as instituições públicas tenham uma grande presença e respeito, às vezes, questões que dependem de investimento interno deixam a desejar. Como infraestrutura, por exemplo.

Assim como a escolha do curso, a escolha da instituição é muito pessoal. Você pode descobrir que o mesmo curso tem enfoques diferentes em instituições diferentes. Abaixo, vamos dar algumas dicas de como começar a pesquisar sobre um curso em determinada instituição e ensino.


Hoje ficamos por aqui, esperando ter ajudado você a decidir onde e o que estudar. Não pudemos simplesmente dizer onde é melhor, são muitos cursos e universidades. Mas através de nossas dicas, esperamos que você possa pesquisar e decidir com mais clareza. Por fim, deixamos links de algumas instituições de ensino catarinenses pra você pesquisar como propusemos. Boa sorte!

Universidades na Grande Florianópolis
Universidade Federal de Santa Catarina (Federal) - www.ufsc.br
Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina (Particular) - www.sc.estacio.br
Universidade do Estado de Santa Catarina (Estadual) - www.sc.estacio.br
Universidade do Sul de Santa Catarina (Particular) - www.unisul.br
Associação de Ensino de Santa Catarina (Particular)- www.assesc.edu.br
Universidades no Interior Catarinense
Universidade do Oeste de Santa Catarina (Particular) – www.unoesc.rct-sc.br - Chapecó
Universidade da Região de Joinville (Particular) - www.univille.br – Joinville
Universidade Regional de Blumenau (Particular)- www.furb.rct-sc.br - Blumenau





> Lista dos Vencedores do Prêmio Guia do Estudante 2009, que premia as melhores universidades do país.
> Portal interativo do MEC com todos os cursos regulamentados, onde você pode escolher por região.

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terça-feira, 6 de julho de 2010  
Curso Superior

“Uma boa graduação é aquela que prepara para a vida, não para o mercado.”

Com a frase acima começamos mais um post semanal, dessa vez, abordando o tema Cursos Superiores. Um assunto já saturado, mas que a gente vai tentar te fazer ver de forma diferente, abrindo sua cabeça para as oportunidades que você tem, não só de ganhar dinheiro, mas conhecimento.

O ensino superior no Brasil iniciou-se de forma limitada, no período colonial, tendo cursos apenas de Filosofia e Teologia, ministrados somente por jesuítas. Esses eram o único conhecimento que a metrópole permitia transmitir.

A vinda da Família Real em 1808 foi uma porta para muitos novos cursos, como engenharia e medicina, todos gratuitos (custeado por impostos cobrados da população). O período imperial teve poucos avanços, já que a economia da época era calcada na agro-exportação (prática que não exigia um alto grau de especialização). Problemas financeiros impediram o Brasil de desenvolver sua educação no início de seu período de República. Entretanto, na Era Vargas foi possível perceber um grande desenvolvimento dos cursos superiores a partir da fundação do Ministério da Educação e Saúde (em 1930), e principalmente pela criação do Estatuto das Universidades Brasileiras, que procura oficializar e incentivar a criação de novas universidades.

Idas e vindas, o governo do Brasil muda, e novas decisões e melhorias na educação surgem. Universidades por todo o país surgem, cada vez mais modernizadas e com uma maior variedade de cursos e especializações. Além de a demanda por formados com ensino superior tenha crescido, cresceu também a exigência do mercado, tendo em vista, que quanto mais profissionais estão disponíveis, maior é a concorrência, e de certa forma se aplica a lei da oferta e da procura.

O que acontece é que não adianta um profissional ter um diploma, e esse não ateste a real capacidade do individuo de exercer determinado cargo ou função. Quanto mais formados sem qualificação, mais longe o Brasil ficará do ensino de excelência, esse problema pode ser resolvido com a fiscalização dos órgãos responsáveis perante esses cursos. Enquanto isso, você pode fazer a sua parte para garantir seu futuro, pesquisando boas instituições em vez de optar pela mensalidade mais barata.

A partir daí, a busca pelo seu tão desejado local no mercado de trabalho começará com a Graduação, seu primeiro nível universitário. Em seguida o mesmo especializa-se a partir dos “Cursos de Graduação”, que são:
Em seguida encontramos a Pós-Graduação, cursada para aqueles que concluírem a Graduação (assim como seus 3 principais cursos). A Pós-Graduação divide-se em 2 momentos distintos:
  • Lato Sensu – Dura mais de 350 horas. Caracteriza-se pela especialização do profissional;
  • Stricto Sensu - Divide-se nos conhecidos Mestrados (que em um estudo de no mínimo de 2 anos permitirá que um formando passe a lecionar nas faculdades ou universidades) e os Doutorados (estudo de 4 anos caracterizado por pesquisas e a formulação de uma tese por parte do aluno).
Além, de te mostrar várias visões de mundo e te infiltrar numa rede de conhecimento que você dificilmente participaria sem a Universidade, o curso superior tem que te tornar um profissional. Ou seja, dar bagagem para que você arrume um bom emprego. Aqui vão as nossas dicas, ou melhor, coisas que devem ser levadas em conta na hora de escolher um curso superior:

Para terminar, deixamos os links de sempre, que essa semana estão muito interessantes para todo mundo que leu o post. Sugerimos mesmo.





> Artigo Depoimento de Frederick Van Amstel falando sobre sua opção de curso superior e o que ele levou de toda a experiência universitária.
> Artigo do site Educar para Crescer com dicas muito interessantes sobre como avaliar um curso superior
> Artigo Como escolher o curso superior ideal, por Aline Gonçalves. Diz o que você realmente deve levar em conta nessa escolha.

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terça-feira, 29 de junho de 2010  
Cursos Técnicos

Fala pessoal da net! Nos encontramos de novo essa semana com um tema muito interessante (ok, sempre serão interessantes...): Cursos técnicos! Você aí que nos acompanhou no post anterior, percebeu que citamos um pouquinho sobre os cursos técnicos e que havia muitos empregos para os formados nele. Correto? (Se não leu, leia! Vai te ajudar a entender melhor o tema de hoje.)

Nós iremos mostrar a vocês as vantagens de se cursar um curso técnico, pois, acredito que muitos ainda se perguntem: qual é o melhor, Ensino superior ou um curso técnico? Muitos nem sabem que, com o segundo, têm-se mais oportunidades sair logo com uma vaga no (tão almejado) mercado de trabalho. Quer trabalhar cedo e sem tantos anos de cadeiras? Então continue lendo!

Buscando um pouco na história, o curso técnico surgiu com a necessidade de capacitar pessoas para que realizasse determinada atividade, isso aconteceu por volta do século XVIII em Portugal, com as aulas de comércio. Em seguida surgiram as aulas de navegação, logo depois as de desenho, e muitas outras. No século XIX com a revolução industrial, percebeu-se a necessidade de treinar os operários e que era impossível que a “maquina industrial” se movesse sem mão de obra capacitada, ou até especializada em determinada atividade. Com isso, as massas começaram a receber ensino técnico gratuito, e aí, definitivamente o técnico passa a desempenhar o papel fundamental que desempenha até hoje.

Atualmente, não só a indústria, mas todas as áreas de trabalho precisam de profissionais especializados, não só para gerir empresas, ou elaborar projetos, mas principalmente para realizar o processo, e cada vez mais, os cursos técnicos vêm tendo um papel fundamental na formação dessas peças tão importantes a qualquer meio de produção. Hoje, eles vêm sendo uma ótima opção para quem não tem condições de cursar o ensino superior, ou para quem precisa começar a trabalhar mais cedo.

No Brasil o ensino técnico é normalmente cursado simultaneamente ao ensino médio, sendo que os dois concluem-se ao mesmo tempo também. As vantagens dessa modalidade são inúmeras, mas dentre as mais importantes está a oportunidade de sair do ensino médio com uma vaga no mercado de trabalho praticamente garantida! O ensino técnico é considerado, no Brasil, um nível intermediário entre o médio e o superior.
As principais diferenças entre o técnico e o superior estão mostradas na tabela elaborada a seguir:

Para você entender melhor, a nossa sugestão de vídeo de hoje é o quadro Empregos de A a Z sobre cursos técnicos apresentado no Fantásico.



Um artigo do site Carreira e Capacitação em TI explica através de dados, o crescimento de oportunidade para os formados em curso técnico no estado de São Paulo. Como é de praxe, as informações do estado que é o polo industrial no país, servem de tendência pro jovem aqui do sul. Acompanhe as estatísticas que são mostradas no trecho a seguir:

“Os técnicos formados pelas Escolas Técnicas estaduais, em São Paulo, tiveram um aumento salarial médio de 22,2% entre agosto de 2008 e setembro de 2009. A cifra é mais de cinco vezes a inflação do período, que foi de 4%. O salário passou de 1,8 para 2,2 salários mínimos. A empregabilidade continua na faixa das pesquisas anteriores, 73,7%, dos quais 87,7% têm vínculo formal de trabalho. [...] Segundo pesquisas do IBGE, a média salarial do técnico no Brasil ficou em R$ 2046,00 sendo que a media salarial dos outros setores da economia é de R$ 937,00. Mesmo durante a crise mundial econômica os técnicos brasileiros mantiveram seu índice de empregabilidade e ainda tiveram um considerável aumento salarial.”
fonte: CarreiradeTi.com

Ok, você descobriu que o curso técnico é ideal para você. Mas que curso e em que instituição você irá realizá-lo? Outra coisa que diferencia os cursos técnicos dos superiores é isso: o grande volume de diferentes cursos técnicos. Mas não se assuste! Existem tantos cursos técnicos diferentes justamente por eles focarem o ensino e especializarem o aluno, de forma que sempre há um curso voltado exatamente para o que você deseja trabalhar. É muito importante pesquisar sobre os cursos e descobrir que tipo de aulas você irá ter. Não esquecendo de observar seu nicho de mercado, isto é, a empregabilidade para aquilo que você sonha fazer.

Até agora, a equipe do @ntenados espera que tenha ficado claro para você, leitor, as vantagens do curso técnico e o que ele tem de diferente do curso superior. Para arrematar o post de hoje, realizamos entrevistas com um empregador e um jovem que fez curso técnico, que vocês podem conferir a seguir.






O Arquiteto e Urbanista Rafael Caramori, da empresa Elementos Arquitetura, conversou com a gente sobre empregar o Maicon Vanderlê Braga, que cursou Design de Interiores. Os dois contaram para a nossa equipe as vantagens do Maicon ter feito curso técnico.

@ntenados: Por quê a empresa decidiu empregar um jovem com curso técnico? Que vantagens o curso técnico traz na experiência deste profissional?
Rafael: A empresa decidiu pela contratação de um jovem com formação em curso técnico, primeiro pelo conhecimento demonstrado pelo jovem, segundo por questões financeiras, já que, no momento, a contratação deste ficava mais barata para a empresa em comparação com um profissional com formação de curso superior. As vantagens do técnico, é que este é mais direcionado e possui um tempo de duração menor.

@ntenados: Como empregador você acha que o curso técnico dará mais condições profissionais para esse jovem seguir carreira na sua empresa?
Rafael: Com certeza, além do conhecimento adquirido durante a formação do jovem pelo curso técnico, este já possui um bom entrosamento com os profissionais da empresa.

@ntenados: Por quê você optou pelo curso técnico ao curso superior? Que vantagens ele trouxe em relação a sua carreira e ao mercado de trabalho?
Maicon: A opção pelo curso técnico e não um curso superior foi pela rapidez e por ser um método de ensino mais focado. Umas das vantagens foi adquirir um conhecimento a mais na carreira profissional por um período de tempo reduzido.

@ntenados: Que tipo de vantagens o curso técnico te proporcionou quanto ao conhecimento e experiência e se ele prepara realmente para o cargo a ser desempenhado na sua área de atuação?
Maiccon: Vejo um curso superior como algo já estruturado de qualidade, sim, mas algo já predefinido, já o curso ténico proporciona a opção de cada um montar o seu curriculo escolhendo cursos diferentes com o mesmo objetivo, ou seja, a mesma área de atuação, dando para o profissional um conhecimento rápido, focado e objetivo que prepara ele para o mercado de trabalho.





>> Quer um bom lugar para começar a escolher seu curso técnico? Acesse o site do SENAI, que além de te deixar por dentro do que você irá aprender, exemplifica onde você pode trabalhar com o respectivo curso!
>> Tabela (em pdf) da denominação de cursos adotada pelo MEC
>> Vídeo sobre a importância da capacitação técnica feito com alunos do IFSC Joinville que passou no Jornal Hoje
>> Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação

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terça-feira, 22 de junho de 2010  
Mercado de Trabalho e Oportunidade

Olá pessoal! O tema do post de hoje pode parecer um pouco clichê aos olhos de alguns, mas, mesmo assim, deem uma conferida, acabará sendo mais interessante e útil do que você
imagina. Para você que está aí comendo mosca na frente da tela do computador sem saber o que fazer, ou está indeciso sobre o que colocar lá naquela listinha de cursos do vestibular – ou ambos – está no lugar certo! Por mais desconfortavel que seja falar nessas ditas “provas” (vestibulares, concursos, Enem...) mais uma vez, é indis-
pensável, uma vez que elas decidem seu futuro. Na realidade, quem decide seu futuro é você! E hoje, nós vamos tentar mostrar para você, o que de fato é esse termo
que confunde e ilude muita gente, o tal do mercado de trabalho.

Bem, antes de ir ao que interessa, façamos um resgate histórico para começar a raciocinar sobre algumas coisas... Onde, de fato, o mercado de trabalho começa? Talvez, com o próprio ser humano, quando cada um passa a verificar o que faz melhor dentro do grupo, e isso se estende através dos artesãos (e de certa especialização familiar) até o fim da Idade Média. Com o ressurgimento do comércio e criação da classe burguesa, surgem as corporações de oficio. Que agem como reguladoras desse mercado de trabalho ascendente, ainda artesanal. Mais tarde, com a industrialização, a especialização cai, e com ela, a educação do povo.

Atualmente o tal do mercado passa por um processo ainda não finalizado de equalização, tornando-se cada vez mais indiferente quanto a sexo, cor ou religião. Também é de grande importância lembrar que o fator “especialização” tem se expandindo cada vez mais. Uma pessoa que nem sequer completou o ensino médio, atualmente terá poucas chances de ingressar no mercado de trabalho, quem dirá os aproximados 30% da população brasileira, que são analfabetos (incluindo os funcionais).

Mas com o passar do tempo, especialização (como uma faculdade, por exemplo) já não é mais o suficiente. Quem deseja ser bem sucedido no mercado de trabalho precisa ser um verdadeiro “multi-especialista”. Não basta simplesmente formar-se em uma faculdade para garantir seu sucesso e faturamento, não mais! Você pode e DEVE - se quiser chegar a algum lugar nessa atual “Era da Informação” - realizar cursos que complementem e expandam seu conhecimento; não só em sua área, mas em um contexto geral. A palavra de ordem é Atualização, sem ela, jamais conseguiremos sobreviver profissionalmente no Século XXI.

Está bem, mas e como fica a tão cruel decisão daqueles que se vêem perdidos e nem sabem o que fazer da vida? Será que a escolha de um curso tradicional na nossa sociedade seria a melhor forma de se estabelecer profissionalmente? Ou será que se pode ousar e escolher cursos que muitos chamam de “não dá dinheiro”? E a dúvida mais cruel, será que dinheiro é tudo?

Comecemos pelo curso que muitos pais julgam “ideal” para seus filhos: a Medicina (a mais requisitada pelos vestibulandos há tantos anos). Segundo estatísticas atuais, ela continua em 1º lugar, mas em breve deixará esta marca. De acordo com statísticas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), a grande razão para a ocorrência desse fenômeno é o fato de que a concorrência e o nível de exigência para o curso têm aumentado cada vez mais, permitindo menos vagas e ao mesmo tempo milhares de jovens sem ocupação no mercado de trabalho que inicialmente almejavam.

Pois é, com isso presenciamos a famosa saturação de mercado. Óbvio que precisamos de médicos, dentistas, engenheiros civis e advogados, mas há tantas novas profissões por aí surgindo a cada momento que podem garantir sim uma vida profissional bem sucedida tanto quando aqueles cursos citados anteriormente. Para você que acha que não se encaixa no perfil de um médico ou de um advogado, mas ainda sim não sabe o que fazer, fique de olho nas profissões do futuro, pois são elas que garantirão uma vida profissional mais segura ainda, daqui algumas décadas.

Aqui um vídeo sobre as profissões do futuro, vale à pena conferir! (Você aí que gosta de TI, web design e engenharia de sistemas, vale mais à pena ainda!!)



Agricultura, produção de álcool e petróleo (assim como suas áreas relacionadas) são exemplos de profissões do futuro, porém estas não terão aumentos significativos, pelo menos por hora. Por outro lado, os cursos relativos às ciências biológicas estão tendo um gradativo aumento no número de candidatos, subindo em apenas 10 anos da 12ª posição para a 5ª. O grande causador da situação são dois assuntos muito discutidos atualmente: o efeito estufa e a engenharia genética. Ainda podemos citar o curso de Educação Física, que na década passada (segundo estudos semelhantes realizados em 1992) nem aparecia no ranking; hoje já está em nono lugar.

Total de Inscrições para vestibulares em Universidades
Federais de São Paulo em 2009:
Medicina – 159.428
Engenharia – 139.414
Direito – 95.435
Administração – 64.276
Ciências Biológicas – 49.999
Comunicação Social – 43.072
Enfermagem – 41.478
Letras – 36.020
Educação Física – 35.636
10º Pedagogia – 34.234
11º Psicologia – 34.072
12º Ciências da Computação – 31.150

Em uma pesquisa realizada pelo Estudo das Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira – tendo em vista um estudo sobre as principais “Profissões do Futuro” – podemos ver que várias novas áreas terão seu lugar de destaque no mercado até o ano de 2015. Podemos destacar as profissões relativas ao petróleo, devido à exploração gradativa do Pré-Sal; assim como aquelas relacionadas com causas ambientais, tendo em mente as mudanças no planeta, e é claro, o polêmico aquecimento global. O nível técnico também merece seu destaque, já que entre as 10 profissões mais requisitadas no futuro, seis são de curso técnico. Veja abaixo uma listagem das 10 principais profissões que terão futuramente seu lugar de destaque, da qual avaliou cerca de 415 empresas e 128 profissões:

Engenheiro de Petróleo
Engenheiro Ambiental
Técnicos em produção, conservação e
de qualidade de alimentos
Ajudantes de obras civis
Analistas de sistemas computacionais (TI)
Trabalhadores da fabricação de
cerâmica estrutural para construção
Técnicos de produção de indústrias
químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins
Técnicos em fabricação de produtos plásticos de borracha
Técnicos florestais
10º Técnicos em manipulação farmacêutica

Apesar do nosso objetivo hoje seja orientar vocês de como está o mercado hoje e as oportunidades de empregos, a galera aí que acha que tem algum talento ou aptidão para as artes ou mídia não desista, esses empregos podem sim formar profissionais bem sucedidos. Como em toda a carreira que se segue, para ascender profissionalmente é necessário ser um excelente funcionário, e não apenas isso, saber sobre tudo, estar a par de tudo, ser, realmente, o melhor no que faz. (Isso cria até um ar de esperança, não cria?).

Mas e você que quer filosofia, sociologia, arqueologia, música e outros cursos normalmente discriminados financeiramente, não desista. Porém, um conselho particular, forme-se PRIMEIRO em uma área que lhe garantirá, pelo menos, uma estabilidade financeira inicial, se o que você visa é ter uma vida com um padrão um pouco mais alto. Depois sim os faça a vontade, até não querer mais.

Opine para aquilo que combina com você e que lhe garantirá satisfação e dinheiro ao mesmo tempo. Escolha bem para que você não corra o risco de se arrepender depois. Por que não há coisa mais triste do que um profissional frustrado, seja pessoalmente, seja financeiramente. Não caia na onda do “dá dinheiro”, às vezes esse pensamento clichê lhe leva a ser um médico desempregado, ou a um advogado de escritorizinho deserto de esquina. Se você sonha em ser um médico, seja! Se você sonha em ser engenheiro mecânico, seja! Mas, lembre-se: pés no chão. Não é só por que você não combina com profissão nenhuma que vá fazer algo que nem sua aposentadoria não garantirá! A escolha é sua e de mais ninguém.





>> Vídeo Enquanto muitos que possuem curso superior reclamam da falta de emprego, as empresas dizem que há empregos, o problema é que falta mão de obra especializada. Como resolver esse problema? Veja as dicas de Max Gehringer clicando aqui.
>> Humor Tirinha do Doutor Z sobre o mercado de trabalho.

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Postado por Leticia @ 17:24
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